Glossário: Powerkiting e papagaios de tração - Definição dos termos-chave

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Manuseamento de velas de vento / tração

pilotage aile de traction en barre
 
Janela de ventilação : Zona em que oasa de tração. Esta zona é delimitada pela posição do rider, a direção do vento e a dimensão das linhas. Se considerarmos uma zona plana e sem relevo, esta zona será constituída por um quarto de esfera a sotavento do cavaleiro (virado para o rider quando o vento está a seu favor).

Peitoril da janela : As extremidades da janela de vento (incluindo a posição do zénite). Estas são as zonas em que o papagaio de tração puxa menos.

Janela cheia : O centro da Janela de Vento. Esta é a área onde o papagaio de tração desenvolverá a maior potência.

Lofer: Uma mudança de rota para se aproximar da direção de onde vem o vento.

Abate : Uma mudança de rumo destinada a desviar-se da direção de onde vem o vento.

Ao vento (de alguém ou de alguma coisa) : Posição em relação a alguém ou algo de acordo com a direção do vento (inverso de "leeward"). Estar a barlavento de outro rider significa que se está do lado de onde o vento sopra.

A sotavento (de alguém ou de alguma coisa) : Posição em relação a alguém ou algo de acordo com a direção do vento (inverso de "a barlavento"). Estar a barlavento de outro rider significa que está no lado oposto da direção do vento.

Borda : Ir do ponto A ao ponto B numa trajetória linear sem virar.

Zenith : Posição do papagaio quando este está por cima do cavaleiro.

Choque : Ação de controlo que consiste em reduzir a potência da asa. Com uma barra equipada com um sistema de dobragem/amortecimento (depower), choca-se empurrando a barra na direção da asa.

Fronteira : Ação de controlo que consiste em aumentar a potência da asa. Com uma barra equipada com um sistema de tuck/shock, faz-se o tuck puxando a barra na nossa direção. Esta ação é executada pelo piloto quando quer aumentar a sua velocidade ou ganhar mais amplitude para um salto.

Offshore : Direção do vento quando o vento sopra para o interior e perpendicularmente à praia. Um vento offshore é frequentemente sinónimo de ventos irregulares e de condições perigosas para a navegação kitesurf.

Em terra : Direção do vento quando o vento sopra do mar e é perpendicular à praia. Esta direção do vento produz geralmente um vento constante e mares agitados. Esta é a direção preferida para a prática de windsurf kite é uma óptima forma de navegar em terra na praia, pois permite navegar longas distâncias ao longo da costa.

Costa lateral : Direção do vento quando o vento sopra paralelamente à praia.

Em destaque: Localização

Beaufort : Escala utilizada para medir a força do vento.

Subtítulo : Prática powerkite com um tamanho de asa insuficiente para a força do vento.

Sobretudo : Prática powerkite com um tamanho de asa demasiado grande para a força do vento.

Estabilidade (de uma asa de tração) :Diz-se que uma asa de tração é estável quando o seu comportamento é saudável e regular em voo. Diz-se que uma asa de tração é instável quando se comporta mal em voo e tem tendência para estolar (perder o vento), o que resulta num elevado grau de irregularidade na potência que gera.

Laço : Fazer um looping num papagaio de tração significa rodar o papagaio em 360°. Isto é frequentemente utilizado para manter o papagaio em movimento em ventos fracos para evitar que caia. O loop de um papagaio também gera potência extra.

Despejo : Ativar o sistema de segurança da sua asa de tração para neutralizar a sua potência. Quando surge uma situação difícil, soltar a asa é a ação correcta a tomar para evitar qualquer risco. Quando o vento aumenta subitamente, por exemplo, antes de se encontrar levantado pela sua asa de tração, soltá-la neutraliza a potência da asa e permite-lhe aterrar. Um sistema de libertação deve ser acompanhado de uma trela de segurança, que permite ao piloto libertar o papagaio rider manter um ponto de fixação com a asa (frequentemente numa única linha).


Componentes de uma asa de tração

les composants d'une voile de traction
 
Vanguarda : O bordo de ataque da asa de tração, que é o primeiro ponto de contacto com o vento quando a asa está em voo (logo acima das entradas de ar para uma asa em caixa).

Bordo de fuga : O bordo do bordo de fuga da asa através do qual o vento escapa. A parte mais fina do aerofólio.

Arrastar : Resistência devida ao atrito do vento no perfil da asa de powerkite.

Extrados : A superfície superior da vela de tração, virada para o céu quando a vela está na posição zenital.

Intrados : A parte inferior da asa de tração onde se encontram as entradas de ar. A superfície inferior está em contacto direto com o vento e está orientada para o solo quando a asa está na posição zenital.

Entradas de ar : Aberturas na superfície inferior, perto do bordo de ataque, através das quais o vento entra nas células da asa

Orelhas : Extremos de direita e de esquerda.

Bridão : Um conjunto de linhas (bridles) que fazem a ligação entre as linhas e o papagaio de tração. O bridle de um papagaio determina o seu funcionamento e parte do seu desempenho.

Linhas : Linhas geralmente feitas de Dyneema / Spectra que ligam o piloto à asa. As linhas podem suportar diferentes forças, dependendo da sua construção e utilização prevista: de 50 kg para um papagaio de tração de baixa potência para crianças a 400 kg para um papagaio de alta potência.

Pré-linhas : A extremidade da barra ou dos punhos que os liga às linhas. As pré-linhas permitem ajustar o papagaio deslocando o ponto de fixação das linhas dianteiras ou traseiras, o que terá o efeito de as alongar ou encurtar.

Asa de tração de 2 linhas : A configuração de duas linhas é geralmente proposta para criança com tração ao papagaio ou pequenos treinadores kite barra. Estes papagaios são básicos e simples de voar. Quando utilizados como barra, cada linha prende-se à extremidade da barra.

Asa de tração de 3 linhas : Exclusivamente disponível em forma de barra, esta é a configuração de 2 linhas à qual foi adicionada uma terceira linha para proporcionar segurança e assistência quando o papagaio é relançado. A terceira linha é frequentemente ligada a uma trela de segurança no bordo de fuga.

Asa de tração de 4 linhas : A configuração mais comum para a tração terrestre: 2 linhas da frente e 2 linhas de trás. A potência é concentrada nas linhas da frente e as linhas de trás são utilizadas para controlar os movimentos do papagaio e para dosear a sua potência. É necessário distinguir entre uma configuração de 4 linhas bloqueadas ou fixas (frequentemente utilizada em buggies com pegas) e uma configuração de 4 linhas tuck - choke (utilizada em buggies com pegas) mountainboard, snowkiting e kitesurf com uma barra para gerir melhor a potência da asa).

Asa de 5 linhas : Semelhante a uma configuração de 4 linhas à qual foi adicionada uma quinta linha, frequentemente para o sistema de segurança.

Linhas da frente : As 2 linhas ligadas à parte superior da pinça, onde a energia será concentrada.

Linhas de fundo : As 2 linhas ligadas à parte inferior da cabeçada com as quais se controla e trava a asa

Sugestão: A corda é frequentemente mais grossa e mais forte do que as linhas.

Caixas : As diferentes divisões verticais e internas de uma asa de tração que se insuflam durante o voo quando o vento sopra. Estes compartimentos geram parte da potência da vela.

Intercâmbio : As divisórias verticais que separam cada caixa. Os inter-caixas podem ser reforçados em maior ou menor grau para evitar que uma caixa rebente quando a asa atinge o solo.

Spi : Tecido com desenho de asa de tração.

Rácio de aspeto : Relação entre o comprimento da asa e a sua largura. Normalmente, quanto maior for este valor, mais técnica será a asa de tração para voar e mais potência irá gerar.

Travões : Linhas traseiras da asa. Na configuração de punho, os travões são activados puxando a parte inferior da asa de tração. Puxar um travão faz com que a asa rode. Puxar os dois travões ao mesmo tempo faz com que a asa "recue" até aterrar.

Acessórios de controlo para papagaios de tração

poignées de controle de l'aile
 
Bar : La barra de controlo é uma alternativa às pegas de uma asa de tração. No entanto, é de notar que a utilização de uma barra de 4 linhas bloqueada (em oposição a uma barra de borda) reduzirá o nível de controlo da sua asa de tração. Com uma barra, só se pode usar muito pouco travão para virar a asa.

Fronteira - Choque : Um sistema de controlo e gestão de potência de barras amplamente utilizado na kite terra e mar. O choque fronteiriço permite uma boa gestão da potência da vela e um bom controlo do seu som kite.

Extremidade do arnês : Uma extremidade para ser utilizada como ponto de fixação do arnês. Este extremidade do arnês pode ser embainhado e libertado.

Anel de galinha : Laço de arnês libertável, geralmente utilizado nas asas com revestimento de borda.

Pegas : Acessório de controlo da asa. O pegas estas podem ser muito básicas, como pegas de cinta numa asa de 2 linhas, ou mais avançadas ou mesmo termoformadas numa asa de 4 linhas.

Assassinos de papagaios : Trela para o papagaio presa às pegas ou à barra de 4 linhas.

A cabeça de Lark : Um nó que é muito utilizado em equipamentos de tração e kitesurf, é particularmente útil para ligar linhas. A vantagem deste nó é o facto de se poder desfazer muito facilmente, mesmo que tenha sido submetido a uma grande pressão.

Segurança : Um sistema de libertação da asa por tração que permite ao piloto neutralizar a potência da asa em caso de situação incómoda ou perigosa.

Arnês : Um arnês que permite ao piloto estar ligado à asa, mas sobretudo concentrar a potência gerada nas costas e/ou na bacia, posicionando o corpo em oposição à asa. A utilização de um arnês requer uma aprendizagem prévia dos princípios básicos do parapente kite terrestre.

Polia : A roldana é fixada ao arnês de um piloto através de uma asa de punho. O gancho clássico do arnês foi substituído por uma roldana que permite que a ponta do arnês deslize muito suavemente, dando-lhe um grande controlo sobre o seu planador.



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